sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Record - 18-10-2013

Luís Gustavo: «Boa oportunidade para poder jogar»
MÉDIO ASPIRA A SER TITULAR NO ALGARVE
Sexta-Feira, 18 outubro de 2013 | 05:32
Autor: LUÍS LEAL E PEDRO MALACÓ

Fotos: CARLOS GONÇALVES

Luís Gustavo atuava como trinco no Barcelona B.
 
Luís Gustavo é um luso-brasileiro, natural de Braga, que realizou quase toda a sua formação ao serviço do Barcelona. Esse cartel, porém, ainda não lhe permitiu conquistar a confiança do treinador Nuno Espírito Santo. Um estatuto em sentido inverso às expectativas delineadas, apesar do médio acreditar que essa condição pode ser invertida já frente ao Esperança de Lagos, no desafio a contar para a Taça de Portugal.

“Pode ser uma boa oportunidade para jogar, mas isso depende das ideias do treinador”, comentou o médio, de 21 anos, que alimenta a esperança de dar sequência aos minutos concedidos pelo selecionador Rui Jorge na vitória que os Sub-21 arrecadaram recentemente no Azerbaijão, apesar de reconhecer que “o importante é o Rio Ave conseguir passar à próxima eliminatória”.

Não obstante desconhecer o projeto vila-condense até integrar a lista de aquisições do último defeso, Luís Gustavo diz só ter razões para elogiar a estrutura que encontrou e a coesão que o clube tem evidenciado.

“Não conhecia bem o Rio Ave, mas fui muito bem acolhido e a impressão é ótima, embora, como é óbvio, nada tenha a haver com o Barcelona”, afirmou Luís Gustavo que espera uma oportunidade para jogar no sector mais recuado do meio-campo: “No Barcelona atuava na posição de trinco. Como o Rio Ave utiliza habitualmente dois médios defensivos, tenho de trabalhar para entrar no esquema da equipa, embora preferencialmente goste mais de jogar no lado esquerdo do miolo.”

Depois de seis temporadas na escola do tiki-taka, Luís Gustavo admitiu as diferenças que sentiu quando atravessou a fronteira. “Na minha estreia na Liga portuguesa, encontrei um campeonato muito competitivo, com jogos intensos e um pouco diferente do que se jogava em Espanha”, disse Luís Gustavo, justificando a sua posição: “Aqui preserva-se mais a técnica individual em detrimento da força física e isso pode ser benéfico para os jogadores com as minhas características.”

Objetivo

Relativamente ao seu percurso nas seleções, dado que tem dupla nacionalidade, o luso-brasileiro já traçou o seu destino: “Quero jogar pela Seleção A de Portugal, mas para lá chegar sei tenho de dar continuidade ao trabalho que estamos a desenvolver nos Sub-21 e, principalmente, entrar na equipa do Rio Ave para mostrar o meu valor.”
http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/rio_ave/interior.aspx?content_id=849441

A Bola - 18-10-2013

Rodriguez (foto ASF)
Rodriguez ainda condicionado
Por Rui Amorim

Mais ou menos conservador, Nuno Espírito Santo não poderá evitar uma alteração no onze que vai defrontar o Esperança de Lagos, depois de amanhã, na estreia do Rio Ave na presente edição da Taça de Portugal.

O central Rodriguez limita a sua preparação a trabalho de ginásio e é certo que não vai acompanhar a equipa nesta viagem ao Algarve.

O internacional peruano sofreu uma lesão muscular no gémeo interno direito na última jornada da Liga, com a Académica, razão pela qual falhou os compromissos da sua seleção. 
08:42 - 18-10-2013





http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=434829

Site Oficial - 17-10-2013

“Sonho, no próximo ano, jogar na equipa principal do Rio Ave”
Do futsal para o futebol de onze, Nélson Monte é hoje uma das referências da equipa de Juniores do Rio Ave. O Internacional sub-19 passa pelos anos de formação, aborda a presente época e projecta o futuro. Em todo o percurso existe um denominador comum, o Rio Ave FC e a cidade de Vila do Conde. 

RAFC – Na tua formação começaste muito novo, no Caxinas, passaste pelo Benfica e agora estás no Rio Ave. Como foi este processo?
Nélson Monte – Sou aqui de Vila do Conde, tinha alguns amigos no Caxinas, no futsal, e ,por isso, quando tinha 6 anos fui para lá jogar. Aos 12 fui fazer uns treinos de captação para o Benfica, eles gostaram de mim, quiseram-me e acabei por ir para lá jogar.
                A passagem do futsal para o futebol foi difícil, tive de me habituar a estar longe de casa e habituar-me ao futebol também. Mesmo sendo pivot na quadra e central no relvado.
                O ano passado fiz a pré-época ainda no Benfica, mas percebi que não ia ter espaço e pedi transferência. Havia mais alguns clubes de 1ª Liga interessados, mas optei pelo Rio Ave por ser o clube da minha terra e também pelo projecto que me apresentaram.

RAFC – Que diferenças encontraste nos clubes por onde passaste?
Nélson Monte – As estruturas são diferentes, a envolvência, os grupos, mas há uma coisa que acho que distingue o Benfica do Rio Ave, os adeptos. No Benfica, tínhamos sempre adeptos em todos os campos, mas aqui as pessoas sentem mais o clube, vibram mais com as vitórias e puxam mais por nós

RAFC – Passando a um passado mais próximo, como é que olhas para o último ano, o primeiro no Rio Ave FC?
Nélson Monte – Vim para o Rio Ave com o objectivo de jogar e ser utilizado, mas ao início não estava a ser fácil. A equipa estava a jogar bem, os objectivos cumpridos e os resultados a aparecer. Mas acabei por ter a minha oportunidade fiz tudo para agarrá-la e quando conquistei a titularidade não a larguei mais.
                Muito importante para isto, para que conseguisse o meu lugar, foi o grupo que formamos aqui no ano passado. Foi, sem dúvida nenhuma o melhor plantel com que trabalhei, em qualidade, mas sobretudo a nível humano.

RAFC – E esta época, qual é a análise que fazes até agora?
Nélson Monte – Chegamos a esta época com muita vontade e com grande motivação. Infelizmente as coisas não estavam a correr exactamente como queríamos, mas agora estão a melhorar. Ainda falta muito campeonato e, por isso, vamos a tempo de recuperar alguma falha inicial.

RAFC – Qual foi o melhor colega de defesa que…
Nélson Monte – O Silvério, somos amigos, já nos conhecíamos e estamos em sintonia no campo (Disse o jovem central prontamente)

RAFC – Quais são os teus sonhos para o futuro?
Nélson Monte – Tenho muitos, mas o que quero concretizar mais depressa é chegar à equipa principal do Rio Ave. Cada vez mais, por ser uma equipa afirmada na primeira divisão e por se estar a tornar um grande clube, todos temos esse sonho.
                Depois, não sou diferente dos outros jogadores, todos queremos jogar nas melhores equipas do mundo e representar os nossos países na Selecção Principal.

RAFC – Em relação à equipa principal do Rio Ave FC, tens alguma referência?
Nélson Monte – Sim, gosto muito do Marcelo. O ano passado, quando tive oportunidade de trabalhar com eles, também gostei muito do treinador, sabe perceber os jogadores e percebe muito de futebol.

RAFC – Desviando a conversa para a Selecção, estiveste agora a representar os sub-19 de Portugal, pela primeira vez, e foste totalista nos três jogos. O que é que isto representa?
Nélson Monte – Acredito que acima de tudo é uma recompensa e um sinal de que o meu trabalho e o meu esforço estão a ser reconhecidos. Foi por isto que aos 12 anos saí de casa da minha família e deixei tudo o que conhecia, foi para jogar futebol.
                Depois de estar lá, nunca pensei que fosse titular nos três jogos, o treinador estava a gostar de mim, mas não contava fazer mais que um jogo. Foi muito bom.

RAFC – Sentes que no plantel de Juniores do Rio Ave FC jogam outros jogadores capazes de representar a Selecção Nacional.
Nélson Monte – Sim, claro, o próprio seleccionador elogiou a nossa equipa e os meus companheiros e, penso que alguns podem lá chegar.

RAFC – Para terminar, fora do futebol, dos treinos e dos jogos, o que é gostas mais de fazer?
Nélson Monte – Gosto muito de estar com a minha namorada, com os amigos, gosto de jogar poker. AH, e sou viciado em jogar FIFA.
                Fora isso, só penso no futebol, quero que seja o meu futuro.
.: publicada em 2013-10-17

http://rioave-fc.pt/noticias/verdetalhes.php?registo=3146