Luís Gustavo: «Boa oportunidade para poder jogar»
MÉDIO ASPIRA A SER TITULAR NO ALGARVE
Sexta-Feira, 18 outubro de 2013 | 05:32
Autor: LUÍS LEAL E PEDRO MALACÓ
Fotos: CARLOS GONÇALVES

Luís Gustavo atuava como trinco no Barcelona B.
Luís Gustavo é um luso-brasileiro, natural de Braga, que realizou quase toda a sua formação ao serviço do Barcelona. Esse cartel, porém, ainda não lhe permitiu conquistar a confiança do treinador Nuno Espírito Santo. Um estatuto em sentido inverso às expectativas delineadas, apesar do médio acreditar que essa condição pode ser invertida já frente ao Esperança de Lagos, no desafio a contar para a Taça de Portugal.
“Pode ser uma boa oportunidade para jogar, mas isso depende das ideias do treinador”, comentou o médio, de 21 anos, que alimenta a esperança de dar sequência aos minutos concedidos pelo selecionador Rui Jorge na vitória que os Sub-21 arrecadaram recentemente no Azerbaijão, apesar de reconhecer que “o importante é o Rio Ave conseguir passar à próxima eliminatória”.
Não obstante desconhecer o projeto vila-condense até integrar a lista de aquisições do último defeso, Luís Gustavo diz só ter razões para elogiar a estrutura que encontrou e a coesão que o clube tem evidenciado.
“Não conhecia bem o Rio Ave, mas fui muito bem acolhido e a impressão é ótima, embora, como é óbvio, nada tenha a haver com o Barcelona”, afirmou Luís Gustavo que espera uma oportunidade para jogar no sector mais recuado do meio-campo: “No Barcelona atuava na posição de trinco. Como o Rio Ave utiliza habitualmente dois médios defensivos, tenho de trabalhar para entrar no esquema da equipa, embora preferencialmente goste mais de jogar no lado esquerdo do miolo.”
Depois de seis temporadas na escola do tiki-taka, Luís Gustavo admitiu as diferenças que sentiu quando atravessou a fronteira. “Na minha estreia na Liga portuguesa, encontrei um campeonato muito competitivo, com jogos intensos e um pouco diferente do que se jogava em Espanha”, disse Luís Gustavo, justificando a sua posição: “Aqui preserva-se mais a técnica individual em detrimento da força física e isso pode ser benéfico para os jogadores com as minhas características.”
Objetivo
Relativamente ao seu percurso nas seleções, dado que tem dupla nacionalidade, o luso-brasileiro já traçou o seu destino: “Quero jogar pela Seleção A de Portugal, mas para lá chegar sei tenho de dar continuidade ao trabalho que estamos a desenvolver nos Sub-21 e, principalmente, entrar na equipa do Rio Ave para mostrar o meu valor.”