segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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Nacional 1 x 0 Rio Ave FC

O Rio Ave Futebol Clube perdeu, por uma bola a zero, com o conjunto do Nacional, na tarde de hoje, domingo, dia 16 de Janeiro, partida a contar para a 16.ª Jornada da Liga Zon Sagres - Edição 2010/2011. O jogo oficial decorreu pelas 16 horas, no Estádio da Madeira, no Funchal.
O plantel de Vila do Conde regressa ao trabalho na segunda-feira, dia 17 de Janeiro, pelas 15h30, no Estádio do Rio Ave Futebol Clube. A sessão vespertina decorre à porta aberta à Comunicação Social.

FICHA DE JOGO
Nacional: Bracali, Felipe, Patacas, Miheliuc (M. Madeira, aos 66 minutos), B. Amaro, J. Aurélio (Anselmo, aos 57 minutos), Diego, Edgar Costa, Danielson, N. Pinto e L. Alberto (Skolnic, aos 55 minutos).

RIO AVE FUTEBOL CLUBE: Paulo Santos, Gaspar, Jeferson, Bruno Gama (Mendes, aos 78 minutos), Tarantini, João Tomás, Vitor Gomes (Braga, aos 67 minutos), Tiago Pinto, Zé Gomes, Wires e Yazalde (Saulo, aos 59 minutos).

Golos: Diego (Nacional, aos 72 minutos).
Disciplina:
Amarelos
* L. Aberto (Nacional, aos 27 minutos)
* Gaspar(Rio Ave FC, aos 65 minutos)
* Zé Gomes (Rio Ave FC, aos 77 minutos)
* Felipe (Nacional, aos 87 minutos)

Equipa de Arbitragem: Amdré Gralha (Árbitro), Luis Cabral (Árbitro Assistente), Pedro Neves (Árbitro Assistente) e Roberto Rebelo (4.º Árbitro).

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FICHA DO JOGO

AO MINUTO

CRÓNICA
Nacional-Rio Ave, 1-0
Tradição mantém-se, vila-condenses não vencem na Choupana.
Jokanovic voltou a surpreender no onze que montou para a recepção ao Rio Ave (1-0). Regressou ao habitual 4x3x3, mas apostou em Patacas a lateral-direito, ele que nem tem sido convocado. Depois, com Orlando Sá lesionado, Anselmo sentou-se no banco, com o técnico nacionalista a colocar Diego Barcelos como homem mais avançado, embora com a companhia de João Aurélio e Edgar Costa.
Por seu turno, Carlos Brito manteve o 4x3x3 e Vítor Gomes foi titular, com Wires a desempenhar funções mais defensivas. Assim, apesar de maior posse de bola, os locais raramente incomodaram a defesa vila-condense. O melhor lance surgiu aos 15 minutos, após um bom passe de Edgar. Luís Alberto rematou de primeira à entrada da área, com muita força, mas Paulo Santos voou e desviou para canto.
A pouco e pouco, os visitantes tornaram-se mais atrevidos, com Wires sempre a espreitar o remate de fora da área. Foi este médio que, já em tempo de descontos, atirou forte à barra, com Bracalli batido. Chegou-se ao intervalo com um nulo, justificado face ao pouco futebol produzido de parte a parte.
No segundo tempo, apesar das mudanças feitas (e contestadas pelos adeptos madeirenses), o Nacional não conseguiu criar perigo para a baliza de Paulo Santos. O Rio Ave manteve a estratégia. Contenção e espreitar o contra-ataque.
Assim, se a primeira parte foi fraca, em termos de oportunidades, os segundos 45 minutos foram um deserto ainda maior. Uma nulidade. Só aos 70 minutos, após um passe de Braga, João Tomás rematou muito mal, quando estava em boas condições para bater Bracalli.
Márcio Madeira explodiu
Quando nada o fazia prever, num rápido contra-ataque (72m), o recém-entrado Márcio Madeira (estreia na I Liga), foi por ali abaixo no flanco esquerdo, cruzou com conta peso e medida para o primeiro poste e Diego Barcellos bateu Paulo Santos de cabeça.
Carlos Brito mexeu na sua equipa. Mandou subir os seus jogadores, mas Bracalli nunca passou por momentos de grande aperto.
Vitória muito suada por parte dos nacionalistas que acabaram por ser eficazes, num jogo onde as oportunidades para golo foram coisa rara. O Rio Ave continua sem vencer na Choupana.

Carlos Brito, treinador do Rio Ave, após a derrota frente ao Nacional (1-0)
(As coisas não estão fáceis para o Rio Ave) «Se tudo correr de forma normal, em termos de jornada, julgo que mantemos a posição e a distância de pontos em relação aos dois últimos classificados. Mas isso fica para depois.»
(Uma análise ao jogo) «A equipa acusou a derrota, em casa, com o Olhanense, que foi injusta e que mexeu com a confiança dos atletas. Isso notou-se, principalmente, no sector ofensivo. A nossa equipa não jogou bem, mostrou alguma precipitação. Numa das coisas em que somos bons, a posse de bola e circulação, hoje não funcionámos. Foi uma primeira parte equilibrada em situações de golo. Na segunda parte esperava mais da minha equipa. Não faltou atitude, mas o que fez a diferença foi que não conseguimos ter mais tempo a bola, parecia que esta tinha picos. Sofremos um golo, após um canto a nosso favor. Sabíamos que o Nacional era forte nessas situações de contra-ataque. Não soubemos matar a jogada. Vamos seguir em frente. Estamos numa posição que não é má mas temos de arrepiar caminho, como se costuma dizer.»
(Na próxima jornada, o Gaspar e o Zé Gomes ficam de fora pelos amarelos¿) «Perdi dois jogadores, mas não é muito importante. Há outros que esperam uma oportunidade e estes dois que não vão poder jogar são óptimos, mas não vamos jogar só com nove. Sinto a equipa triste. Temos uma semana para arrepiar caminho e para que os jogadores não sintam falta de confiança nas suas qualidades. Quero também destacar aqui a boa arbitragem do André Gralha. Parabéns.»

Record

O Nacional, sem jogar muito, fez por merecer a vantagem, num jogo equilibrado mas com mais intencionalidade madeirense. As entradas de Márcio Madeira (que construiu a jogada do golo), Skolnik e Anselmo deram nova vida ao ataque. O Rio Ave organizou-se bem defensivamente, mas no lance do golo facilitou. A equipa de Vila do Conde ainda tentou responder, mas sem criar grande apuro. O Nacional justificou o triunfo, sobretudo porque arriscou...e petiscou (cont.)

A bola

Nacional sofre para derrotar Rio Ave
O Nacional sentiu dificuldades para derrotar, em casa, este domingo, o Rio Ave (1-0), em jogo da 16.ª jornada do campeonato português.
Depois de uma primeira parte com muita luta no meio-campo e poucas oportunidades de golo, o Nacional ganhou vantagem aos 70 minutos. O estreante Márcio Madeira, que entrou na etapa complementar, fez o cruzamento e Diego Barcellos, de cabeça, estabeleceu o resultado final.
Esta vitória da equipa insular permite continuar na corrida por um lugar europeu.
Por Redacção

O JOGO

Estreante foi decisivo
Na Choupana, Nacional e Rio Ave disputaram um jogo aberto, embora não tenha constituído um primor de qualidade. As duas equipas actuaram sem excessos de subterfúgios defensivos, privilegiando sim o rigor táctico, mas pecando nas transições.
O Nacional terá sido traído por alguma incapacidade e, na ânsia de chegar rapidamente à área contrária, faltou-lhe clarividência no capítulo do passe. Ao Rio Ave terá faltado alguma competência nas transições, com a equipa de Carlos Brito bem "arrumadinha" mas, depois, a não revelar dinâmica na contra-ofensiva. Ainda assim, com a bola preferencialmente jogada junto ao solo, as oportunidades de golo surgiram, mas os defeitos revelados na transposição da bola entre sectores estenderam-se também à finalização: os locais não lograram, em diversas situações, atacar a bola no momento certo; os forasteiros ficaram-se pelas intenções de remates de meia-distância.
A segunda metade acentuou o domínio territorial dos locais, que acabariam por chegar ao golo, por via de um "fogacho" do estreante Márcio Madeira, bem complementado pelo sentido de oportunidade de Diego Barcellos. No final, fica a justiça no marcador e a indicação que as duas equipas não irão arriscar muito nesta segunda volta.

Nacional-Rio Ave 1-0
Estádio da Madeira
Relvado em bom estado
Espectadores 1500
Árbitro André Gralha (AF Santarém)
Golos 1-0 Diego Barcellos 73'

Nacional
Bracalli, Patacas, Felipe Lopes, Danielson, Nuno Pinto, Luís Alberto (Dejan Skolnik, 57), Bruno Amaro, Rene Mihelic (Márcio Madeira, 65), Edgar Costa, João Aurélio (Anselmo, 57) e Diego Barcellos.
Treinador Jokanovic

Rio Ave
Paulo Santos, Zé Gomes, Jeferson, Gaspar, Tiago Pinto, Vítor Gomes (Braga, 66), Wires, Tarantini, Yazalde (Saulo, 59), João Tomás e Bruno Gama (Mendes, 79).
Treinador Carlos Brito

Cartões amarelos Luís Alberto (28), Gaspar (64) e Felipe Lopes (86)
DAVID SPRANGER