domingo, 26 de agosto de 2007

Notícia O Jogo

Será a bola quadrada? - 26-8-2007

A estranha organização ofensiva do Rio Ave e a pouca ambição do Portimonense resultou num jogo paupérrimo e que só poderia terminar sem golos. Ambos os treinadores, que não gozam de grande popularidade junto dos respectivos adeptos, e no caso de Luís Martins o objectivo de conquistar um ponto até foi conseguido, têm que repensar estratégias e arrepiar caminho para enfrentar um campeonato onde a luta se sobrepõe à técnica. Mas não precisam de exagerar! Foi este o caso do encontro de ontem à noite em Vila do Conde. Se na primeira parte, e sempre com o Rio Ave a ter a iniciativa atacante, ainda se viu uma ou outra jogada individual interessante, após o intervalo o futebol praticado foi desesperante para o pouco público presente nas bancadas. Mas os técnicos deveriam estar a gostar do que viam, já que as substituições foram feitas na parte final do jogo e, realmente, nada acrescentaram.
Se a ideia é vencer os jogos na base da superação, as questões tácticas no Rio Ave terão que ser rapidamente corrigidas. Quanto ao Portimonense, que só apostou no erro contrário, faltaram forças para forçar o contra-ataque na parte final.

Rio Ave 0 - Portimonense 0
Estádio Rio Ave FC Árbitro João Vilas Boas (AF BRAGA)
Rio Ave Mora, Ribeiro, Gaspar; Danielson, Milhazes; Vítor Gomes, Niquinha, Miguel Lopes (82’); Evandro, Ronaldo, (72’), Henrique (77’) T João Eusébio
César, Samson, A. Vilas Boas, Fábio Faria, Luizinho (82’), Keita (72’), Chidi (77’)
Cartões amarelos Miguel Lopes (43’).
Portimonense Mário Felgueiras, Ricardo Pessoa, Nuno André, Miguel Ângelo, Emídio Rafael, Rui Ferreira, Nuno Coelho, Tarantini, Raphael Freitas (78’), Maxi Bevacqua (86’), Carlos Manuel (89’) T Luís Martins
Etulain, João Vítor, Mamadou, Gonzalo (78’), Pimenta (89’), Douglas Codó, Malick Cissé (86’)
Cartões amarelos Raphael Freitas (16’), Nuno André (20’) e Carlos Manuel (83’).

texto ANDRÉ VELOSO GOMES - http://www.ojogo.pt/23-186/artigo655014.asp

João Eusébio, treinador do Rio Ave
Pensava ganhar
João Eusébio não ficou com a certeza se perdeu dois pontos ou se conquistou um. “O Portimonense não é uma equipa fácil e cada jogo tem a sua história. Quem pensar o contrário não percebe nada de futebol” referiu, destacando ainda que o Portimonense “estudou bem” o Rio Ave e “fechou-se bem”, criando “dificuldades nas penetrações”. “Pensava ganhar, mas o adversário ocupou bem os espaços”.

Luís Martins, treinador do Portimonense“Resultado justo
Luís Martins ficou satisfeito com o ponto conquistado em Vila do Conde, salientando que a sua equipa foi “organizada” e conseguiu um empate “justo”. Perante um adversário “forte, bem orientado e que luta por outros objectivos”, o Portimonense “acentuou a tónica nos processos defensivos”, mas, defende o técnico, o Rio Ave “só foi superior no tempo de posse da bola”.

http://www.ojogo.pt/23-186/artigo655015.asp

Notícia Record

Eusébio falhou nos cálculos - VILA-CONDENSES NÃO FORAM PRAGMÁTICOS - 26-8-2007

O treinador do Rio Ave teve uma antevisão ao jogo de ontem bastante curiosa, afirmando que o Portimonense era “uma equipa imatura” e que a sua, “experiente e com mais-valia técnica” iria vencer. Para isso, teria de imitar o “pragmatismo” que o rival da Póvoa demonstrou, na jornada passada, quando venceu por 4-0, no Algarve. Só que os cálculos de João Eusébio não podiam ter saído mais errados!
Vamos por partes: o Rio Ave até entrou mandão no jogo, principalmente pela acção dos laterais (finalmente há um para o lado direito em Vila do Conde!), só que na frente faltou a tranquilidade de jogadores maduros e a bola saía sempre... ao lado.
Niquinha era quem mais tentava construir jogadas com princípio meio e fim, faltava continuidade por parte de Evandro, Henrique e companhia. De Portimão chegou uma equipa “verde”, mas com Rui Ferreira e Nuno Coelho no meio-campo a garantir alguma consistência, principalmente ao sector recuado. Na frente, era um deserto de ideias, com as quatro unidades em claro sub-rendimento.
Os minutos iam passando, o intervalo nada trouxe de novo e o jogo caminhava rapidamente para o final. João Eusébio lançou Keita – a arma secreta de tantos jogos –, mas, e voltamos ao princípio, o tal Portimonense imaturo soube suster a pressão, nunca perdendo a cabeça e até criou as duas melhores oportunidades da 2.ª parte, a última das quais por intermédio de Maxi Bevacqua que falhou por muito pouco um chapéu a Mora.
Depois da derrota caseira na temporada passada, que afastou o Rio Ave da subida, e da eliminação na Taça da Liga, há três semanas, ainda não foi desta que os vila-condenses se “vingaram” do carrasco algarvio.

texto RICARDO VASCONCELOS - http://www.record.pt/noticia.asp?id=755836&idCanal=21

Notícia JN

Um grande e redondo zero - 26-8-2007

Rio Ave e Portimonense empataram, ontem, a zero, no jogo de abertura da segunda jornada da Liga de Honra. A equipa vila-condense perdeu, assim, a oportunidade de somar a segunda vitória consecutiva, depois do triunfo em Gondomar, e de desforrar a eliminação da Taça da Liga sofrida às mãos da equipa algarvia. Num jogo mau de mais, nenhum dos emblemas mereceu mais do que um grande e redondo zero.
O Portimonense entrou no encontro como se a última jornada nunca tivesse acontecido e a derrota, por 4-0, em casa, com o Varzim, não fosse mais do que um pesadelo. Mostrou rapidez e, sobretudo, vontade de aproveitar o adiantamento do Rio Ave, o que quase dava frutos quando Raphael Freitas rematou forte, para uma defesa vistosa de Mora.
Este lance acordou a equipa da casa que, aos 25 minutos, reclamou grande penalidade, por alegada mão de um defesa de Portimão, após remate à queima-roupa de Ronaldo. O lance foi confuso e o árbitro mandou seguir.
O espectáculo continuou pobre, muito pobre mesmo, na segunda metade. A luta pela posse de bola era intensa, a entrega dos jogadores também, mas, à excepção de Niquinha, ninguém parecia capaz de jogar simples o suficiente para desatar o nó da zona intermediária. Passes transviados e um número impressionante de faltas transformaram 45 minutos num longo bocejo de todos aqueles que tiveram de fazer face a uma noite de verdadeiro Outono. Em três quartos de hora o melhor que se viu foi um lance aos 78 minutos, quando Bevacqua se isolou, mas a tentativa de chapéu do avançado do Portimonense saiu por cima da baliza de Mora.

Um detido antes do jogo
A hora do início do jogo (21 horas) afastou adeptos do Estádio do Rio Ave. Nos Arcos, não estiveram mais do que 500 pessoas e, ainda antes do pontapé inicial, um simpatizante da equipa da casa foi detido pela PSP, por, alegadamente, ter injuriado um agente que lhe negara a entrada no recinto a um neto de cinco anos.

texto Miguel Pataco - jn.sapo.pt/2007/08/26/desporto/um_grande_e_redondo_zero.html

Notícia O Norte Desportivo

DELSON PODE DEIXAR VILA DO CONDE - 26-7-2008

Delson está suspenso de toda a actividade e dificilmente voltará a envergar a camisola do Rio Ave. o médio brasileiro está a contas com um processo disciplinar, que lhe foi instaurado na sequência de um incidente verbal com o técnico João Eusébio.O treinador considerou que a sua autoridade foi desafiada, tendo comunicado o assunto à direcção pelas vias competentes. O afastamento de Delson foi imediatamente determinado, estando o atleta sem se treinar há praticamente duas semanas, aguardando pelo desenrolar dos trâmites legais, cujos prazos têm sido cumpridos.A decisão final, que deverá empurrar Delson para fora do clube, será conhecida nos próximos dias.

http://www.onortedesportivo.com/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=a024e85d5bff8ed57f3f252e36db191d