Ex-presidente do Rio Ave chumbou documento - Orçamento polémico - 6-7-2007
A venda de Fábio Coentrão ao Benfica rendeu aos cofres do Rio Ave uma verba que ronda os cerca de 1 milhão de euros. Este encaixe financeiro permitiu ao clube liquidar as dívidas ao fisco e segurança social e assegurar a regular inscrição da equipa para 2007/2008.
Carlos Costa, antecessor de Paulo de Carvalho na presidência do Rio Ave, protagonizou um dos momentos mais acesos dos últimos anos em Assembleias Gerais do principal emblema de Vila do Conde.
O antigo dirigente apontou críticas à direcção e apelidou o Plano de Actividades de “carta de namoro”. Carlos Costa pediu mesmo à direcção presidida por Paulo de Carvalho para retirar e corrigir o orçamento, solicitação que não viria a ser aceite. “Entendo que o Plano de Actividades não está em conformidade com aquilo que para mim será o Plano de Actividades do clube e acho perfeitamente desajustado entre aquilo que ele diz e aquilo que está explicito no orçamento de base zero”, sublinhou o ex-dirigente.
Visivelmente irritado com a intervenção de Carlos Costa, o presidente da direcção do Rio Ave contrapôs dizendo que “o orçamento para mim não suscita qualquer tipo de dúvidas, os números estão lá, são números verdadeiros e reis, muitos mais reais se calhar do que foram anteriormente”.
Apesar das críticas, o Plano de Actividades e Orçamento de Base Zero para a temporada desportiva de 2007/2008 foi aprovado com 3 abstenções e 4 votos contra.
Do total de 1 milhão e 456 mil euros, cerca de 180 mil serão destinados ao departamento juvenil e 24 mil ao departamento de futsal.
Na última Assembleia Geral do Rio Ave realizada, no passado domingo, no Auditório Municipal de Vila do Conde, participaram cerca de quatro dezenas de associados.
texto de Paulo Vidal - http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=93db85ed909c13838ff95ccfa94cebd9&id=3f6c5faa8cb956c0f7c308403ac089fb
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