Um determinado... Bevacqua
A determinação com que entrou em campo a equipa de Luís Martins, assim como o forte colectivo que apresentou, com base num meio-campo dominador, deu a vitória ao Portimonense, que encontrou pela frente um Rio Ave que praticou um futebol pouco esclarecido ao longo de toda a partida. Apesar de a primeira oportunidade do encontro ter pertencido aos vila-condenses, por intermédio de um remate de Niquinha, os algarvios entraram melhor no encontro, e, aos quatro minutos, o argentino Maxi Bevacqua inaugurou o marcador, com um remate seco, de pé esquerdo, desferido à entrada da área. A partir daí, o Portimonense controlou o jogo, por forma a gerir a vantagem, mas sem criar grandes situações de perigo. Já o Rio Ave chegou algumas vezes à baliza de Mário Felgueiras, mas sem grandes resultados. Destaque apenas para um remate de Niquinha, a obrigar o guarda-redes algarvio a uma boa defesa e a ceder canto no final da primeira metade. Na segunda metade, a equipa da casa, que se apresentou mais defensiva e bem organizada, limitou-se a controlar o jogo, perante um Rio Ave inoperante que dispôs apenas de uma boa oportunidade já perto do final do jogo, mas viu Mário Felgueiras responder com uma boa intervenção.
Luís Martins “Fomos inteligentes”
Começar a temporada a ganhar é sempre positivo, sobretudo quando a equipa é praticamente nova e constituída maioritariamente por jovens atletas que pretendem singrar no futebol luso, por isso Luís Martins mostrou-se orgulhoso pelo resultado averbado. “Foi uma vitória justa, essencialmente pelo rigor táctico com que encarámos o jogo e nos apresentámos em campo. Criámos muitas situações de golo, e não posso deixar de estar satisfeito pelo desempenho dos jogadores”, frisou, enaltecendo de imediato a “inteligência” colocada em prática pelos seus pupilos. “Fizemos um jogo bem conseguido, e esta vitória foi um prémio para os atletas.”
João Eusébio “Temos qualidade”
Desapontado com o desfecho do encontro, o técnico do Rio Ave, João Eusébio, elogiou os seus jogadores e a forma como estes se apresentaram em campo, reconhecendo igualmente que, pela frente, teve uma equipa de valia e com sangue na guelra. “Estamos tristes. Não pensávamos perder este desafio, apesar de sabermos que íamos enfrentar jogadores irreverentes e motivados para alcançar o sucesso”, referiu, acrescentando de seguida: “Fomos uma equipa mais capaz. Tentámos mudar o rumo dos acontecimentos, mas não conseguimos alcançar o nosso objectivo. Temos muito trabalho pela frente, mas estamos muito confiantes, pois, no plantel do Rio Ave, existem jogadores com qualidade.”
texto A.M. - http://www.ojogo.pt/23-166/artigo650782.asp
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