CANDAL, 3 – RIO AVE, 0
CONTRA DEZ FICA MAIS FÁCIL
Em jogo da terceira jornada do Nacional de Juniores, o Candal brindou os seus adeptos com uma goleada frente a um Rio Ave (3-0), que aguentou a igauldade até à expulsão do avançado Luís Faria.
O Candal recebeu e venceu o Rio Ave por três golos sem resposta, num jogo a contar para a terceira jornada da Zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores.
Apesar do resultado final ter contornos de goleada é importante esclarecer que o desfecho só começou a desenvolver-se após a expulsão por acumulação de amarelos do avançado vila-condense Luís Faria, que teimou a protestar das decisões do árbitro portuense Carlos Duarte. O camisa nove viu o primeio amarelo aos 38 minutos da primeira parte, precisamente por não concordar com a decisão do juíz e mesmo assim continuou a manifestar o desagrado, o que obrigou a que Carlos Duarte deixasse um aviso extra ao jogador. Na segunda parte (54’), o mesmo jogador cortou uma jogada de contra-ataque e, novamente mostrou o seu ponto de vista a Carlos Duarte, que não teve outro remédio que expulsar o jogador.O Candal aproveitou, e de que maneira, o facto do Rio Ave ter menos um elemento em campo e num espaço de um minuto «mata» o jogo, inaugurando o marcador por intermédio de Chico, que na cara do guardião visitante só teve que escolher o lado para onde atirar a bola.
Nem um minuto passou e a formação gaiense chega ao 2-0 com, mais uma vez, o contra-ataque a revelar-se uma arma fatal. Josué, também no duelo com o desamparado Rui, rematou para o lado direito da baliza e colocou um ponto final nas aspirações do Rio Ave, que após dos dois tentos de rajada não mais conseguiu reunir o ânimo necessário de, pelo menos, sair do Estádio Rei Ramiro com o ponto de honra.
A desorganização colectiva foi tal que as oportunidades do Candal em chegar à goleada sucederam-se e até Chico se deslumbrou com tamanhas facilidades e com a baliza escancarada chutou... por cima (67’).
A estocada final chegou já perto do apito final na marcação de uma grande penalidade a castigar falta de Tonel sobre Fabinho. Na marca dos onze metros, Chico mandou a bola para o lado direito com Rui a atirar-se noutra direcção.
MÁRIO HENRIQUE RESULTADO COMPLETAMENTE JUSTO
No final da partida, o treinador do Candal, Mário Henrique, considerou, a O NORTE DESPORTIVO, que “o resultado do jogo foi completamente justo”. Mário Henrique justifica a afirmação com “as várias oportunidades que o Candal produziu ao longo do jogo”, por isso, o técnico refere que “o resultado aceita-se, porque o Candal foi sempre melhor ao londo da partida”.No entanto, o timoneiro gaiense é da opinião que a expulsão de Luís Faria foi um factor com bastante influência no desfecho final: “Quando começamos a jogar contra dez, a partida ficou mais facilitada, mas antes da expulsão tivemos várias ocasiões para ianugurar o marcador”.Quanto à questão se o Candal versão 2007/2008 era capaz de conseguir o feito da época passada, que relembre-se não conseguiu o apuramento para a Fase Final da competição por uma «unha negra», Mário Henrique é peremptório: “A Direcção só me pediu a manutenção. É normal que após a campanha do ano anterior, o Candal seja visto com outros olhos, mas o principal objectivo é a manutenção até, porque esta deve ser a equipa mais jovem do Nacional”.
PEDRO CUNHA ÁRBITRO RIGOROSO E COM DUALIDADE DE CRITÉRIOS
Para o treinador do Rio Ave, Pedro Cunha, o resultado final não espelha o que realmente aconteceu dentro das quatro linhas. “Foi um jogo pautado pelo grande equilíbrio”, diz Pedro Cunha, acrescentando que “mesmo a jogar com dez, o Rio Ave podia inaugurar o marcador”. No entanto, o treinador não deixou de criticar o trabalho do árbitro, devido ao lance da expulsão de Luís Faria. “Foi mal expulso. O árbitro foi muito rigoroso e teve dualidade de critérios nas decisões”.
Candal Zé; Tiago Lopes, Tonel, João e Victor (Coutinho, 85); Wilson, Melo (cap.) (Gonçalo, 74) e Josué; Jony e Josué; Chico (Fabinho, 68) e Tiago Pinto.
Treinador: Mário Hnerique.
Rio Ave Rui; Terroso, Júnior, Fábio Faria (Gustavo, 38) e Edu; Bertolucci (Fábio Marques, 75), Bruno Graça (cap.) e Nandinho; Marcos, Diogo (Bom Pastor, 60) e Luís Faria.
Treinador: Pedro Cunha.
Árbitro: Carlos Duarte, do Porto, auxiliado por João Macedo e Jorge Silva.
Jogo disputado no Estádio Rei Ramiro, em V.N. Gaia.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Chico (60) e Josué (60 e 88).
Cartões amarelos: Luís Faria (38 e 54), Júnior (42), Bertolucci (51), Fábio Marques (79) e Josué (90+3).
Cartão vermelho: Luís Faria (54).
texto Miguel Rocha - http://www.onortedesportivo.com/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=6b1249e48d64fe95081fc4b14df482f2
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