segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O JOGO

Estreante foi decisivo
Na Choupana, Nacional e Rio Ave disputaram um jogo aberto, embora não tenha constituído um primor de qualidade. As duas equipas actuaram sem excessos de subterfúgios defensivos, privilegiando sim o rigor táctico, mas pecando nas transições.
O Nacional terá sido traído por alguma incapacidade e, na ânsia de chegar rapidamente à área contrária, faltou-lhe clarividência no capítulo do passe. Ao Rio Ave terá faltado alguma competência nas transições, com a equipa de Carlos Brito bem "arrumadinha" mas, depois, a não revelar dinâmica na contra-ofensiva. Ainda assim, com a bola preferencialmente jogada junto ao solo, as oportunidades de golo surgiram, mas os defeitos revelados na transposição da bola entre sectores estenderam-se também à finalização: os locais não lograram, em diversas situações, atacar a bola no momento certo; os forasteiros ficaram-se pelas intenções de remates de meia-distância.
A segunda metade acentuou o domínio territorial dos locais, que acabariam por chegar ao golo, por via de um "fogacho" do estreante Márcio Madeira, bem complementado pelo sentido de oportunidade de Diego Barcellos. No final, fica a justiça no marcador e a indicação que as duas equipas não irão arriscar muito nesta segunda volta.

Nacional-Rio Ave 1-0
Estádio da Madeira
Relvado em bom estado
Espectadores 1500
Árbitro André Gralha (AF Santarém)
Golos 1-0 Diego Barcellos 73'

Nacional
Bracalli, Patacas, Felipe Lopes, Danielson, Nuno Pinto, Luís Alberto (Dejan Skolnik, 57), Bruno Amaro, Rene Mihelic (Márcio Madeira, 65), Edgar Costa, João Aurélio (Anselmo, 57) e Diego Barcellos.
Treinador Jokanovic

Rio Ave
Paulo Santos, Zé Gomes, Jeferson, Gaspar, Tiago Pinto, Vítor Gomes (Braga, 66), Wires, Tarantini, Yazalde (Saulo, 59), João Tomás e Bruno Gama (Mendes, 79).
Treinador Carlos Brito

Cartões amarelos Luís Alberto (28), Gaspar (64) e Felipe Lopes (86)
DAVID SPRANGER

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