segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Notícia O Jogo

Empate com sabor a pouco

O Rio Ave deverá sentir-se satisfeito com o ponto conquistado em Fátima, pois a realidade é que a equipa da casa só não venceu o jogo porque a finalização não foi eficaz. Foi um jogo de emoções fortes, sobretudo para o Fátima. Com quatro minutos decorridos, já Marinho perdia uma oportunidade de inaugurar o marcador; seis minutos depois, repetiu a graça e, aos 16’, fez um excelente cruzamento em trivela para a área, onde Saleiro bateu, sem apelo nem agravo, um César completamente desolado. No Municipal de Fátima, jogava-se futebol de boa qualidade, com a equipa da casa a dominar os acontecimentos. Contudo, o minuto 18 foi fatal para Pedro Duarte e para a sua equipa. O guardião fatimense defendeu para perto uma bola que até parecia fácil, mas Ronaldo estava à espera do falhanço e aproveitou para empatar a partida. Foi um golo contra a corrente do jogo, mas com mérito para a codícia do avançado brasileiro, que fez o que devia. O que se viu a partir do empate foi um Rio Ave pouco esclarecido, também ele na procura de mudar o resultado, mas o Fátima acabou por ser a equipa que esteve mais perto de marcar, com Marinho e Saleiro a falharem a vitória na etapa complementar. O Rio Ave manteve assim a invencibilidade em Fátima, mas terá de fazer muito mais para acalentar esperanças na subida, pois não mostrou capacidade para derrotar uma equipa organizada, com disciplina táctica e rapidez no contra-ataque. Pedro Proença mostrou experiência e bom senso.

OS TÉCNICOS
“Tivemos uma boa abordagem ao jogo, boa dinâmica e concretizamos em golo. Acusámos o golo do empate”.
Rui Vitória, treinador do Fátima
“Defrontamos uma equipa difícil, que utilizou processos simples, mas que nos complicou o jogo”.
João Eusébio, treinador do Rio Ave

texto EDUARDO SANTOS - http://www.ojogo.pt/23-194/artigo656633.asp

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