Um herói que não o quer ser – 18-12-2007
Tímido, de poucas palavras e um golo que diz ser "normal". O recente herói vila-condense tem fama mas dispensa holofotes
Autor do golo que deu a vitória ao Rio Ave no dérbi com o Varzim, Ladji Keita foi, inevitavelmente, o centro das atenções e brincadeiras no plantel durante o dia de ontem. Entre umas "bocas" e sorrisos dos colegas, o avançado senegalês detinha, todavia, uma postura antivedeta. Optou mesmo por classificar de "normal" o remate certeiro por si assinado, desviando os holofotes da fama para o "trabalho realizado por todo o grupo". Pessoalmente, até diz que lá está para "tentar" acertar com a baliza, ou não fosse um avançado com faro para isso. E diga-se que o tem mais apurado que nunca. É que antes do desgosto causado aos varzinistas, o Rebordosa, que visitou Vila do Conde para a Taça de Portugal, testemunhou a boa forma de Keita com quatro golos como argumento. "Enquanto profissional, foi a primeira vez", explica. A cumprir a terceira época no Rio Ave, depois de passagens pelo Valence, de França, e Alverca, traça como meta pessoal para esta "fazer melhor que na última", na qual apontou nove golos no campeonato e alguns na Taça de Portugal, um deles de fino recorte em Alvalade, de onde saiu, apesar de tudo, eliminado pelo Sporting. "Estou a treinar bem. Acredito na minha qualidade e na do grupo também. Tentarei fazer o melhor possível", prometeu.
texto HUGO M. MONTEIRO - http://www.ojogo.pt/23-300/artigo677326.asp
Antes Mora, agora Paiva – 18-12-2007
O Rio Ave tem em Keita uma boa dor de cabeça para a baliza contrária, mas a verdade é que saiu da Póvoa com uma maior na sua. Tudo porque Paiva sofreu uma lesão muscular numa coxa e está em dúvida para a visita ao Santa Clara. Com Mora a recuperar de uma lombalgia, adivinha-se a reaparição de César como titular, num jogo marcado para sábado.
http://www.ojogo.pt/23-300/artigo677327.asp
Estrelinha ajudou vila-condenses – 17-12-2007
A estrelinha que acompanha os campeões parece não abandonar o Rio Ave. Depois de ter garantido um ponto já no período de descontos, na jornada anterior, em casa, no jogo com o Trofense, a equipa de João Eusébio ganhou ontem no terreno do eterno rival com um golo conseguido perto do final. Uma vitória que, diga-se em abono da verdade, premeia a organização táctica do Rio Ave, uma vez que a utilização de três centrais para manietar o ataque poveiro chegou para dominar o jogo em toda a primeira parte.
Já sem Marco Cláudio para distribuir o jogo e com uma previsível aposta única na ala direita para atacar, o Varzim dominou após o intervalo, mas foi Miguel Lopes, o melhor jogador em campo, quem desperdiçou a grande ocasião da tarde.
Depois de Gaspar avisar e Yazalde responder em lances de bola parada, o golo que decidiu o encontro haveria de chegar por Keita, após passe de Evandro.
O Varzim ainda teve duas boas oportunidades para conseguir um ponto, mas houve muito coração e pouca cabeça.
Onze meses depois, o Varzim volta a perder na Póvoa, novamente frente ao Rio Ave e na primeira derrota caseira de Diamantino Miranda. Diamantino "Resultado injusto"
Considerando que o Varzim perdeu de "forma injusta", Diamantino Miranda salientou que o jogo foi "muito equilibrado" e que "as melhores oportunidades foram do Varzim". Recorde-se que Lopes de Castro, presidente poveiro, afirmou que a margem de erro para os últimos dois jogos era zero. Diamantino respondeu com ironia. "Pressionado estou desde que nasci, para não morrer e não ter acidentes". "Treinar o Varzim é ter pressão? Pressão era quando jogava com cem mil a assobiar", afirmou. João Eusébio"Rio Ave controlou"
"Foi uma vitória merecida" disse João Eusébio, lembrando que, à excepção dos primeiros cinco minutos, o Rio Ave fez uma "excelente primeira parte e, aproveitando a pouca intensidade do Varzim na transição do ataque para a defesa, controlou o jogo". Admitindo que na segunda parte houve "mais equilíbrio", o técnico considerou que o Rio Ave foi "mais personalizado" e, por isso, conseguiu uma vitória justa". Dedico este triunfo aos adeptos que vieram à Póvoa", completou.
texto ANDRÉ VELOSO GOMES - http://www.ojogo.pt/23-299/artigo677185.asp
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