Notícia Record

Rio Ave-Olhanense, 3-3 (2-1 gp): Emoção durou até ao final - 21-1-2008
ONDA DE LESÕES COMPLICOU A VIDA DOS VILACONDENSES
O Rio Ave continua na Taça de Portugal, tendo vencido o Olhanense nas grandes penalidades. Foi, pois, uma vitória suada e na qual os locais quase pagavam a factura da onda de lesões que os tem apoquentado: estavam impedidos de fazer alinhar meia dúzia de jogadores base, o que obrigou à chamada de um júnior que actuara no sábado, num banco que, ainda assim, só teve seis jogadores.Mas o Rio Ave foi a equipa que entrou melhor no jogo, adiantando-se no marcador à passagem do primeiro quarto de hora. O Olhanense reagiu, empatando após um livre em que Sandro aproveitou a deficiente marcação de adversários para cabecear com êxito. E foi no "marco-eu-marcas-tu" que o jogo ganhou emoção, já que tecnicamente esteve pouco famoso. Os locais estiveram à frente do marcador por três vezes e em outras tantas os algarvios chegaram à igualdade.Foi notória a dificuldade do Rio Ave para encobrir tantas ausências, o que nem sempre foi bem aproveitado pelo Olhanense, que também evidenciou carências técnicas. A incerteza no resultado arrastou-se até final do jogo e ainda para lá do período de prolongamento.Na marcação das penalidades, apenas os vila-condenses Evandro e Vítor Gomes e o algarvio Djalmir conseguiram transformar os remates em golo, mas muito por mérito dos dois guardiões, que defenderam dois cada um.

texto L.L. - http://www.record.pt/noticia.asp?id=772217&idCanal=5

Arcos do Inferno – 19-1-2008
ÚNICA EQUIPA COM MAIS PONTOS FORA DO QUE EM CASA
Trata-se de um caso sem paralelo nos campeonatos profissionais. O Rio Ave é o único clube que soma mais pontos fora (14) do que em casa (13), superando dois emblemas que repartem o pecúlio com perfeito equilíbrio (Benfica com 15+15 e Olhanense com 12+12).
Os algarvios visitam amanhã o Estádios dos Arcos, para a Taça de Portugal, com Diamantino Miranda ao leme, o treinador que sofreu na carne o último triunfo dos homens de João Eusébio no dérbi realizado na Póvoa a 16 de Dezembro. A partir daí, em mais de um mês, o Rio Ave somou apenas 1 ponto em 9 possíveis, desperdiçando a liderança e derrapando para uma tendência perigosa.
Intrigante e a justificar terapia de grupo pelo seu vector psicológico, é a continuação da incapacidade de capitalizar os jogos em casa, em contraste com o rendimento destacado em viagem (o melhor da Honra com o Olhanense logo a seguir...). A subida de divisão, na época passada, foi comprometida intramuros contra Portimonense e Gondomar, e o antídoto táctico de João Eusébio, recorrendo aos 3 defesas, foi esvaziado pela onda de lesões.Resta a consolação de o triunfo na última ronda da Taça contra o Rebordosa ter sido obtido em casa com Keita em grande. A prova dos nove está marcada para amanhã.

texto VÍTOR PINTO E LUÍS LEAL - http://www.record.pt/noticia.asp?id=771969&idCanal=21